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sábado, 2 de abril de 2011



De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.
"Rui Barbosa"




A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
"Vinícius de Moraes"

quinta-feira, 31 de março de 2011



Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.
"Oscar Wilde"

quarta-feira, 30 de março de 2011

Gonzaguinha - "Nunca pare de sonhar"

A irresponsabilidade dos filhos

Leio nos jornais uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), reafirmando que, “em caso de não pagamento de pensão alimentícia por parte de um dos pais, os avós maternos e paternos devem ser acionados para arcar com o pagamento”. A decisão foi estribada no Art. 1.698 do novo Código Civil. O caso em questão, mantido em sigilo, envolve três menores, cuja mãe pediu à Justiça que os avós paternos arcassem com as obrigações, não cumpridas pelo pai. Tal fato decorre do princípio da solidariedade familiar e vem definida nos artigos 1.696 e 1.698 do Código Civil. A decisão, não é uma novidade, uma vez que o Código Civil é de 2002 e já preconizava a tese.
Questiono a cultura brasileira de se ter filhos como investimento, i.e., como uma apólice de seguro para a velhice ou mão de obra para ajudar no trabalho braçal no campo, com a finalidade de se obter mais receita para o orçamento doméstico. No interior e entre as famílias pobres, essa mentalidade persiste. Filhos não são investimentos e sim, centros de custos. Ter filhos é um desejo dos pais e uma expressão de amor e não um negócio. Quem tem filhos pensando em garantias para a velhice, pode estar fazendo um péssimo investimento. Filhos não nos pertencem. A vida é deles; nascem, crescem, criam asas e voam. Acredito que temos que ser responsáveis com a nossa velhice e temos que nos preparar para ela. Nossas economias terão que ser suficientes para custear enfermeiros. O que vier de filhos, mesmo que só em forma de amor e carinho, será lucro.
É natural que avós jamais deixarão seus netos desemparados, em caso de absoluta impossibilidade de seus pais, de arcarem com o seus sustentos e com a educação, mas a obrigatoriedade legal provoca discussão que vale a pena refletirmos.
Desde o nascimento, filhos demandam gastos, portanto é um projeto muito caro que passa pela educação, saúde e vida social. Ouvi relatos sobre pais que, diante da decisão dos filhos de se casarem, apresentam os gastos atualizados e pedem aos filhos que assinem um termo de acordo para que reembolsem, em algum tempo, as suas despesas. Embora, a forma seja chocante, elas contem ensino interessante. Em outras palavras, se eles se acham preparados para uma sociedade conjugal, devem estar aptos para arcar com as despesas dessa empresa e o custeio dos filhos que sentirem o desejo de ter. Em minha família, eu vivi esse drama. Minha irmã casou-se, produziu três filhos e, ao invés de tocar a sua vida, quem os criou, alimentou e orientou foram os meus pais. Por via de consequência, isso alcançou a minha vida, conforto e conveniência também. Uma atitude irresponsável.
Diante dessa decisão do STJ, as escolas deveriam ter aulas especiais para ensinar responsabilidade para os estudantes que, hoje, são filhos e que amanhã serão pais. De igual modo, os pais devem ter essa preocupação a mais, na educação de seus filhos, ensinando-os a ter responsabilidade diante da família que pretende constituir.
A quantidade de crianças desamparadas e a disposição do juizado da infância e da juventude é muito grande. A quantidade de crianças para adoção é enorme. Em 1970, éramos “90 milhões em ação, prá frente Brasil! Salve a seleção!...” e hoje, o IBGE aponta para quase 200 milhões de habitantes, isso, significa que o Brasil sofreu uma explosão demográfica e quase triplicou a sua população em 40 anos.
Os pais, desde a juventude, trabalharam duro para constituir o seu patrimônio e custear as despesas com seus filhos. De repente, surge em suas vidas noras e genros, que na verdade, são terceiros e que usufruirão do legado patrimonial. Não bastasse isso, vem agora, essa decisão do STJ que já rolava pelos Tribunais Estaduais. Diante disso, um bom conselho, talvez, seja: deem educação, saúde, bons princípios para os filhos e ensine-os a ser responsáveis. Concluída essa missão, faça um “founding” para a velhice, desfrute de todos os bens materiais amealhados e realize os sonhos renunciados com o advento dos filhos. Se sobrar alguma coisa material, será deles.
No Brasil, com a mentalidade do nosso povo, essa obrigatoriedade legal de que os avós terão que arcar com a pensão de netos, não me parece sábia, pois se já há filhos (as) ajuizando ações contra os seus pais (avós) para arcarem com a pensão dos seus filhos (netos) e que gerou a decisão do STF, embora, a decisão esteja alicerçada no Código Civil, há o risco de se incentivar a indústria da irresponsabilidade dos filhos. E, como no Brasil, Pensão alimentícia e infidelidade depositária, dão prisão, resta saber se diante da impossibilidade dos avós cumprirem a obrigação, depois de velhos, serão presos. É o que faltava!

"Eudes Moraes" é Empresário, com formação acadêmica em Psicologia, Direito, Teologia e Filosofia.

domingo, 27 de março de 2011

Bolo gigante e novo Ligeirão na grande festa no Barigui, neste domingo, às 16h

A grande festa de aniversário dos 318 anos de Curitiba neste domingo, 27, a partir das 10 horas, no maior parque da cidade, o Barigui, terá dois momentos especiais. O corte do bolo gigante, às 16 horas, pelo prefeito Luciano Ducci, e a apresentação do novo ônibus Ligeirão.

O bolo gigante, com 318 quilos, será oferecido pelo Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Paraná e Moinhos Anaconda e distribuído gratuitamente para os participantes da festa, acompanhado de um copo de refrigerante, patrocinado pela indústria Spaipa.

Atividades - Além do bolo de aniversário, até as 18h30 estão programadas diversas atividades culturais, educativas, recreativas e esportivas no parque Barigui, como apresentação de música e dança, jogos gigantes, cama elástica, oficinas, brinquedos infláveis, entre outros.